Vibe do Amor

Ideias de amor desinteressado

Padrinhos por um dia 04/05/2015

CENTRO HAITI PORTO PRINCIPE 28.05.2010 OE INTERNACIONAL ESPECIAL DOMINICAL Orfanato do Centro de Educação e Saúde Rosalia Rendu em Cité Soleil.

Que existe criança sozinha e precisando de amor, todos nós sabemos. Mas, o que ainda não sabíamos é que podemos ajudar a reverter esse quadro através de uma ação muito simples e motivada pelo lindo do amor desinteressado! Como? Veja bem, meu bem.

Um projeto piloto da Justiça de São Paulo está unindo crianças em situação de abrigamento à padrinhos dispostos a reservar 1 hora por semana para dar atenção a esses pequeninos com mais de 10 anos e reduzidas chances de adoção. O projeto está na fase de cadastramento, preparo e seleção dos padrinhos e todos nós podemos ajudar nos inscrevendo através dos e-mails: gruposedes@org.br ou apadrinharvijcentral@gmail.com

A ação está restrita, por enquanto, a três abrigos da cidade. Mas, se tudo der certo (e dará porque há amor nessa causa), o projeto vai se estender por todos os abrigos municipais da cidade de São Paulo e todas as crianças e adolescentes poderão ter um amigo para ouvir, trocar, experimentar e estimular o amor!

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Nesse processo não há escolha. A equipe multicultural que acompanha o piloto fará os encontros entre as crianças e seus padrinhos que poderão se conhecer e se aproximar antes do começo das visitas! Esse projeto é muito corajoso e aparece em boa hora para demonstrar que somos capazes de mudar a vida de pessoas através de ações de boa vontade, responsabilização e amor.

Esse piloto mostra que existem muitas iniciativas de amor “pipocando” por ai, sem mídia e sem holofotes ligados. As vezes perdemos as esperanças, mas, basta que tenhamos mais pessoas dispostas a mudar o cenário das coisas de forma estrutural e não apenas passando o pano por cima dos móveis e varrendo a poeira para outro canto. Precisamos de mais militantes para as causas desinteressadas que lutem para que as barreiras que nos separam, desapareçam. Não é difícil, mas é preciso coragem e determinação porque a luta é grande e a causa é nobre!

Quem topa? Podemos começar reservando 1 horinha das nossas semanas…. #ficaadica

 

Eu quero ser Leymah Gbowee 02/04/2015

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Leymah Gbowee, juntamente com as mulheres da Libéria, organizou um movimento pacífico que conseguiu pôr fim a uma guerra civil que matou mais de 250 mil pessoas em 14 anos. Tá bom para você???

O presidente Charles Taylor chegou ao poder após uma revolução sangrenta que ocorreu no período de 1980 até 1995 e, logo após sua eleição, Taylor começou a apoiar matanças étnicas e peculato no país. Isso levou a um novo conflito, conhecido como sendo a Segunda Guerra Civil da Libéria, que começou em 1999 e foi caracterizada por sua brutalidade e o uso de crianças como soldados.

Nascida na região central da Libéria em 1972, Leymah se envolveu na violência que se alastrou e destruiu o país. Ela foi mãe de quatro filhos e sempre se dedicou a acabar com a guerra em razão do sofrimento vivido pelas mães e mulheres.

Ela recebeu treinamento para ser conselheira de trauma para meninas e mulheres estupradas por milícias e também trabalhou na conturbada República Democrática do Congo. Em 2002, Leymah organizou o movimento Women of Liberia Mass Action for Peace.

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Mulheres de diversas origens se reuniram para orar e cantar em público, exigindo paz. Fazendo piquetes, jejuando e ameaçando uma “greve de sexo”, as mulheres arriscaram suas vidas em protestos na capital, para exigir que Charles Taylor fizesse algo para acabar com o conflito.

Depois da pressão feminina e condenação internacional, o presidente fugiu para uma região neutra de Gana, tentando buscar negociações de paz. As mulheres o seguiram até lá para continuar os seus esforços. A violência terminou em 2003, com Taylor forçado a renunciar e, em seguida, foi condenado por crimes contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional. Eleições democráticas em 2005 levaram ao poder Ellen Johnson Sirleaf, eleita pelo povo como a primeira mulher chefe de Estado em um país africano.

Leymah Gbowee recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2011. O livro que conta toda essa história se chama “Guerreiras da Paz” e pode ser encontrado facilmente. Recomendamos a leitura por se tratar de uma narrativa inspiradora, cheia de amor desinteressado e poder de transformação.

 

Família é onde existe Amor 25/03/2015

Filed under: Amor — vibedoamor @ 14:02
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Um trio de pessoas encantadoras criaram o Design de Causas que, além de ser uma página linda, trabalha desenhando causas sociais para empresas e marcas preocupadas em renovar seu relacionamento e criar um legado.

Daí que dentro desse contexto, eles desenvolveram uma Campanha chamada Paz, pelo amor! O foco aqui é levantar o debate sobre a homofobia e reunir os materiais mais bacanas e esclarecedores sobre novas formas de convivência (harmônica e respeitosa) entre gays e héteros. Eles já juntaram uns vídeos bárbaros e pesquisas bem interessantes.

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A Causa deles é bem clara: Tolerância. A cada 28 horas nós, brasileiros, compramos 12 mil carros damos um beijo em alguém comemos 1,5 milhão de pizzas, damos luz a 10 mil crianças bebemos, juntos, 12 mil litros de cerveja nos apaixonamos… A cada 28 horas, cometemos um assassinato e matamos outro brasileiro porque não suportamos o jeito que ele se veste, ri ou ama.

O Brasil é um dos países mais homofóbicos do mundo. Humilhamos / Xingamos / Espancamos e Matamos as pessoas que conhecemos, já que 60% dos suspeitos de agressão a gays no Brasil conhecem a vítima. Isso precisa mudar, né? Já tá claro que não podemos seguir dessa forma torta e sofrida. E, além disso, também precisamos mostrar que existe muito amor aqui do outro lado e que estamos construindo o mundo que queremos e ele é cheio de igualdade, respeito, tolerância e amor desinteressado.

Para quem quiser se tornar parceiro desta causa e das ações da campanha, basta escrever para: incrivel@designdecausas.com.br

 

Família é para Sempre 20/03/2015

Filed under: Ambiente,Amor — vibedoamor @ 16:16
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Um post gostoso para começar bem o fim de semana. Costumamos postar vídeos na sexta feira e, aqui está um excelente exemplo de amor desinteressado em forma de história para emocionar e esquentar essa tarde chuvosa!

O Vibe queria lembrar, porém, que o amor desinteressado desconhece distinção de gênero e que acreditamos na essência de todas as famílias, independentemente da sua formação e dos seus membros. Acreditamos, piamente, que onde há amor, há família e que onde há família, deve haver tolerância e respeito!

A história contada nesse vídeo é uma prova de tolerância, respeito e, claro, amor desinteressado!
Que esse fim de semana venha cheio de lindas surpresas e conquistas para todos!

Fiquem com o vídeo e emocionem-se!

 

Reencontro de irmãos Sírios no Brasil 18/03/2015

Filed under: Amor,Social — vibedoamor @ 12:47
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A Síria vive um intenso conflito há quatro anos! Muitas pessoas podem pensar que isso não nos afeta, mas, sendo habitantes do mesmo planeta, somos diretamente afetados.
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Não existem barreiras e nem fronteiras terrestres no mundo do amor desinteressado. Por isso, o sofrimento do oriente médio nos atinge diretamente e o Brasil vem sendo o país recordista de acolhimento de sírios que chegam em busca de proteção e na expectativa de viver uma vida livre de violência. Hoje são 1.700 refugiados sírios no Brasil, de acordo com o Ministério da Justiça.
Essa ação de amor e solidariedade internacional foi terreno fértil para a história de quatro irmãos refugiados, que, como muitas outras famílias, foram marcados pelo medo, pela separação e pela saudade.
A guerra separou Armin (24 anos), Abd Alrahman (22), Ebraheem (20) e Youness (5) por cerca de três anos. No final de 2012, quando o conflito já afetava gravemente a população civil, Armin e Ebraheem decidiram atravessar a fronteira em busca de melhores condições de vida no Líbano. Eles tentavam fugir das fileiras do Exército nacional, mas, o irmão Abd Alrahman não teve a mesma sorte e, nessa época, já tinha sido incorporado às forças armadas. Por isso, a família foi separada e os pais Adeeb e Hanaa também ficaram na Síria com Abd Alrahman e o pequeno Youness.
Em Beirute, os dois irmãos que haviam conseguido escapar enfrentaram novas dificuldades e, após um ano, decidiram procurar embaixadas de diversos países para pedir proteção. Receberam resposta negativa em todas. Então, um amigo lhes recomendou procurar a embaixada do Brasil que passou a desburocratizar a emissão de vistos para cidadãos sírios e de outras nacionalidades afetadas pelo conflito. Assim, os dois irmãos conseguiram sair do Oriente Médio.
© ACNUR/ D.Felix
Armin e Ebraheem chegaram a São Paulo em dezembro de 2013 e, logo em seguida, mudaram-se para Brasília. Com o apoio da comunidade árabe local, começaram a procurar emprego e a planejar a vinda do resto da família. Ebraheem recebeu uma oportunidade para trabalhar como garçom, mas Armin, que tinha anos de experiência em hotelaria, não foi tão feliz e decidiu se mudar para o Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, sua sorte começou a mudar. Ele procurou a Caritas e foi ser vendedor na livraria da igreja.
Além disso, Armin ficou amigo de um suíço que se comoveu com sua história e lhe ofereceu um apartamento. A essa altura, seus pais e seu irmão caçula já haviam conseguido se transferir para Brasília e, em outubro de 2014,  voltaram a viver juntos.
Pouco tempo depois, Abd Alrahman conseguiu deixar o Exército Sírio e atravessar a fronteira do país com a Turquia. Depois do trâmite com a embaixada brasileira em Ankara, ele conseguiu vir ao Brasil e aconteceu o reencontro da família no dia 29 de dezembro de 2014. De lá para cá, todos vivem juntos no Brasil e tentam reconstruir suas vidas que, apesar de marcadas pelos horrores de uma guerra, ganham um novo fôlego de esperança e amor.
 

Não se pode bater em Mulher 16/03/2015

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Estamos no mês simbólico da mulher! Março!

E, para comemorar, postamos um vídeo que chama à reflexão e está rodando pelas redes sociais. Infelizmente, vivemos em um país (e, em um mundo) onde os números de casos de violência contra as mulheres são, simplesmente, intoleráveis. Inadmissíveis. É fato que esse cenário precisa mudar, mas como?

No Brasil, optamos por tentar erradicar a violência usando mais violência ao propor o encarceramento de homens que cometem esse crime. Porém, será essa uma técnica eficaz para combater o machismo? Mais uma vez, o Vibe quer bater na tecla do amor incondicional e desinteressado e, por isso, pensamos que a melhor forma de atuar é através da aproximação, da tolerância, da quebra de barreiras e da educação. A violência contra a mulher, assim como muitas outras vivências, é uma construção social e precisa ser combatida, arduamente, sendo entendida como tanto e dentro desse viés.

Precisamos de uma mudança de mentalidade que reflita uma mudança comportamental e é isso que podemos observar no vídeo abaixo. Um jornalista italiano fez um experimento com meninos de 7 a 11 anos, pedindo que eles fizessem carinho em uma garota e todos fizeram. Depois, ele pede que os meninos batam na mesma garota. Nenhum deles aceitou a tarefa e cada um justificou, à sua maneira, o porque de não obedecer esse pedido. Um deles diz: “porque eu sou contra a violência” e o outro: “porque eu sou um homem”. Nesse momento, sem ter consciência do fato, esse pequeno homem acaba por desconstruir todo o pacote pré concebido de masculinidades que lhe foi vendido pela nossa sociedade.

A violência deve ser encarada dentro de um panorama maior, um pacote vendido e assumido por homens dentro de sociedades historicamente machistas e patriarcais. E, para acabar com ela e para que as mulheres possam gozar de uma vida livre de violência, será preciso olhar para a “grande fotografia”, olhar o todo e as origens de uma violência que pode ser considerada estrutural.

Nascemos aprendendo a amar e não a odiar! Basta insistir nesse sentimento para perpetuá-lo de forma a torná-lo um forte combatente na luta pelo fim de qualquer tipo de violência!

Só faço um adendo, direcionado ao garotinho do fim do vídeo: Você precisa perguntar à ela se ela quer ser beijada no rosto ou na bochecha e não para o produtor que está filmando!!! Mas logo você vai aprender mais essa lição!

 

Sempre Quis Ser 03/02/2015

Filed under: Amor — vibedoamor @ 14:18
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Aqui vai mais uma dessas lindas iniciativas de amor desinteressado, dessa vez orquestrada por dois estudantes portugueses, a Catarina Fernandes e o João Porfírio, de 19 anos, que saíram pelas ruas de Lisboa perguntando aos moradores de rua quais eram seus maiores sonhos.

Eles criaram uma página no Facebook para colocar as fotos e as conversas que tiveram nas terras do além mais.

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A série mostra imagens em preto e branco de 10 moradores de rua segurando uma lousa, na qual registram desejos ainda não realizados. Além das fotos do projeto, os estudantes conheceram de perto suas histórias e se sensibilizaram com seus sonhos e anseios da alma.

Entre os depoimentos, os jovens puderam conhecer uma senhora que queria ser professora, mas foi abandonada pelas próprias filhas; um jovem de 22 anos que queria apenas ser feliz e que hoje dorme em uma das ruas mais bonitas do mundo (Rua Augusta); um senhor que almejava ser Engenheiro Civil, mas afirmou: “Estive lá perto mas cortaram-me as asas e para além disso não havia dinheiro para tirar ir tirar o canudo”.

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Nas palavras de um morador de rua que queria ser Professor: “Custa mais ser sem-abrigo à noite, é aí que somos olhado de lado, o sol nasce e aí somos todos iguais, bem ou mal vestidos.”

Além desses, muitos estrangeiros que foram para Portugal, em busca de uma vida melhor também pararam nas ruas da cidade, mas seus sonhos não morreram, como o do senhor turco que ainda quer ser técnico em informática.

Todos nós temos nossos sonhos, né? E nunca é tarde demais!

 

Impossible 08/01/2015

Filed under: Amor — vibedoamor @ 11:36
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Vai aqui mais uma dica desses sites lindo de trocas de talentos, tarefas, ações, altruísmo e amor: O Impossible.

O Impossible foi criado em 2010, mas está bombando mais recentemente. Essa é uma rede, criada pela modelo, atriz e ambientalista britânica Lily Cole, de 27 anos, para unir pessoas com diferentes talentos e promover a troca dessas expertises de forma fácil, rápida e eficaz. Há, a plataforma é gratuita, tá?

Funciona assim: Eu falo francês, mas não sei tocar violão. Eu quero aprender a tocar violão. Então, eu me cadastro na plataforma, ofereço minha hora de aula de francês para quem se interessar e procuro quem esteja doando aulas de violão. Lá eu vou achar um banco de dados com serviços diversos e pessoas lindas, dispostas a fazer essa troca de talentos. E ai, PLIM! Tudo feito pela mágica do amor desinteressado!

Você monta seu perfil na plataforma e logo vai perceber a popularidade dos seus talentos e sua capacidade de ajudar os outros. Aprender, ensinando… fofo, né? Todo mundo cresce junto! Além disso, a proposta da Lily também quer que as pessoas que trocam serviços conversem e se reconheçam como seres humanos. Segundo ela, quando você compra um serviço, logo se estabelece uma relação desigual de hierarquia pessoal e esse contato humano se perde ou fica deturpado. Traduzindo: Nós vivemos em comunidade, somos uma comunidade e devemos nos reconhecer como pertencentes ativos e dinâmicos desse coletivo!

Alguns dizem que o site é utópico, mas ele já existe há 04 anos. E, me parece que ainda existirá por muitas e muitas décadas. Não acha?

“Estamos tentando quebrar os limites dos círculos sociais e amizades e expandindo isso para comunidades locais e globais onde é mais provável que aquele desejo seja atendido”, disse Lily. Para ver outras coisas que ela também disse, deixo, aqui, o Talk feito no TED em 2012, mas ainda atual. Vale a pena conferir:

 

SAWABONA 05/01/2015

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Para ter um ano novo que valha a pena, precisamos investir no amor e nas práticas de resolução de conflito, ou melhor, em práticas que evitem esses mesmos conflitos. Muita gente bacana vem trabalhando com essas iniciativas a fim de demonstrar que somos capazes de nutrir o amor, acionando nosso sentido de perdão, compreensão, coletividade e fraternidade.

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Porém, essa já é uma prática muito conhecida e usada em tribos africanas que desconhecem outra forma de solucionar seus conflitos internos. A única solução está em compreender e acolher aquele que errou aos olhos do coletivo. A nós, cabe aprender com nossos acentrais a essência dessa prática que promove a fala de coração para coração, sem envolver artifícios humanos criados por legislações duras e pensamentos radicais de separação e exclusão! Precisamos de todos, precisamos de união, precisamos de amor para fazer o mundo avançar!

Na África do Sul, quando alguém desse grupo faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas que ele já fez. Isso porque a tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom. Cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade. Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros.

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A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.

Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente: “Eu sou bom”. Sawabona Shikoba!

SAWABONA, é o cumprimento usado para dizer: “Eu te respeito, eu te valorizo. Você é importante pra mim”
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA, que é: “Então, eu existo pra você”

Perdoar é aceitar a existência do outro com suas qualidades, defeitos e fragilidades. Que tal começar 2015 imbuído nesse nobre sentimento e fazendo um pacto para tentar compreender e valorizar os outros. Que tal olhar fora dessa caixinha e perceber o porque dos comportamentos? Desejamos que todos se exercitem e nome do amor desinteressado nesse ano novo que começa!

 

Dia da Consciência do Amor Negro e Dandara 20/11/2014

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Hoje é dia 20 de novembro: Dia da Consciência Negra! Um dia para refletir.

Nesse dia, falamos da figura de Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, onde negras e negros que fugiam da escravidão podiam encontrar refúgio e organização política. Mas, lendo Jarid Arraes, descobri que mais importante do que ele, foi Dandara dos Palmares.

Dandara foi esposa de Zumbi e, como ele, também lutou com armas pela libertação total das negras e negros no Brasil; liderava mulheres e homens, também tinha objetivos que iam às raízes do problema e, sobretudo, não se encaixava nos padrões de gênero que ainda hoje são impostos às mulheres. E é precisamente pela marca do machismo que Dandara não é reconhecida ou sequer estudada nas escolas. Lamentavelmente, nem mesmo os movimentos negro e feminista mencionam Dandara com a frequência que deveriam. De um lado, o machismo, que embora conte com o trabalho árduo das mulheres negras, não lhes oferece posição de destaque e voz de decisão. Do outro, o racismo, que só tem memória para mulheres brancas.

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A mulher negra quer e conquista seu espaço, pois tem força, inteligência e capacidade para romper com paradigmas machistas e racistas. O mês da Consciência Negra precisa ser cada vez mais o mês de Dandara dos Palmares, da autonomia absoluta da mulher negra e da completa liberdade feminina, que protagoniza as trincheiras da resistência contra a discriminação por cor e gênero! Viva Dandara e todas as guerreiras que hoje lutam para construir uma sociedade mais justa, igualitária e harmônica.

E, pra terminar com uma linda referência aos movimentos sociais baianos de valorização da força da mulher negra, deixo uma música que sempre me emocionou e um vídeo que é lindo demais: Ilê Aiyê e Criolo.

Somos Todos UM!