Vibe do Amor

Ideias de amor desinteressado

Não se pode bater em Mulher 16/03/2015

VIOLNCIA-MENINOS

Estamos no mês simbólico da mulher! Março!

E, para comemorar, postamos um vídeo que chama à reflexão e está rodando pelas redes sociais. Infelizmente, vivemos em um país (e, em um mundo) onde os números de casos de violência contra as mulheres são, simplesmente, intoleráveis. Inadmissíveis. É fato que esse cenário precisa mudar, mas como?

No Brasil, optamos por tentar erradicar a violência usando mais violência ao propor o encarceramento de homens que cometem esse crime. Porém, será essa uma técnica eficaz para combater o machismo? Mais uma vez, o Vibe quer bater na tecla do amor incondicional e desinteressado e, por isso, pensamos que a melhor forma de atuar é através da aproximação, da tolerância, da quebra de barreiras e da educação. A violência contra a mulher, assim como muitas outras vivências, é uma construção social e precisa ser combatida, arduamente, sendo entendida como tanto e dentro desse viés.

Precisamos de uma mudança de mentalidade que reflita uma mudança comportamental e é isso que podemos observar no vídeo abaixo. Um jornalista italiano fez um experimento com meninos de 7 a 11 anos, pedindo que eles fizessem carinho em uma garota e todos fizeram. Depois, ele pede que os meninos batam na mesma garota. Nenhum deles aceitou a tarefa e cada um justificou, à sua maneira, o porque de não obedecer esse pedido. Um deles diz: “porque eu sou contra a violência” e o outro: “porque eu sou um homem”. Nesse momento, sem ter consciência do fato, esse pequeno homem acaba por desconstruir todo o pacote pré concebido de masculinidades que lhe foi vendido pela nossa sociedade.

A violência deve ser encarada dentro de um panorama maior, um pacote vendido e assumido por homens dentro de sociedades historicamente machistas e patriarcais. E, para acabar com ela e para que as mulheres possam gozar de uma vida livre de violência, será preciso olhar para a “grande fotografia”, olhar o todo e as origens de uma violência que pode ser considerada estrutural.

Nascemos aprendendo a amar e não a odiar! Basta insistir nesse sentimento para perpetuá-lo de forma a torná-lo um forte combatente na luta pelo fim de qualquer tipo de violência!

Só faço um adendo, direcionado ao garotinho do fim do vídeo: Você precisa perguntar à ela se ela quer ser beijada no rosto ou na bochecha e não para o produtor que está filmando!!! Mas logo você vai aprender mais essa lição!

 

2 Responses to “Não se pode bater em Mulher”

  1. Algumas pessoas precisam ser, como vejo, impedidas do convívio com outras pela violência que geram. A cultura da tolerância clama, entendo, por implantação. Mas seria ingenuidade não saber que será inevitável um tempo de transição onde a privação de liberdade servir de fonte de reeducação aos violentos.

  2. De qualquer modo, o vídeo é emocionante. São, contudo, meninos criados em um ambiente obviamente propenso a não violência. Dão uma esperança das boas.


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